No início de um relacionamento, não faltam olharem carinhosos, vozes aveludadas e muitos, muitos beijos. Mas conforme o fogo da paixão vai se apagando os beijos “calientes” viram bitocas. Ou nem isso.
Segundo pesquisa realizada na Inglaterra, um em cada cinco casais se beija apenas uma vez por semana e quando essa manifestação de carinho acontece, não costuma durar mais do que cinco segundos.
Na opinião da Dra. Sylvia Faria Marzano, terapeuta de casais, lamentavelmente, o beijo deixou de ser visto como a lenha que se coloca na lareira, para que o calor não acabe, e se tornou um sinal de relacionamento sexual. Essa maneira imatura de enxergar o beijo dentro de uma relação leva os casais a acharem que não há mais necessidade de conquista depois de um determinado tempo, já que um sabe muito sobre o outro.
“Acredito que você conheça o beijo da pessoa e não a pessoa pelo beijo. A grande chave dos longos relacionamentos prazerosos é a novidade! Não é conhecer totalmente a parceria, mas sim ter sempre algo de diferente para saber”, diz.
Para a especialista, a intimidade demasiada, ao invés de levar a um melhor relacionamento, faz com que ele caia na monotonia. “Quando pergunto aos meus pacientes sobre como são seus beijos e se tem namoro, ou eles confundem o namoro com preliminares e sexo, ou dizem que já namoraram antes de casar”, lembra.
O beijo é o termômetro do casal. Com a redução ou fim do mesmo, o casal perde a manutenção da relação, a novidade, o envolvimento, a conquista do dia a dia. “Quando o casal se beija deve existir uma troca com liberação de óxido nítrico, que é um dos responsáveis por estimular a ereção no homem e excitação na mulher. O beijo erótico é um aprendizado, no qual a língua explora todos os locais da boca, pausadamente, os corpos se encontram, se aquecem e mantém o erotismo do casal”
Assim como o casal reserva um tempo para discutir a relação, o beijo pode sim ser um bom motivo para uma conversa séria. Nada melhor do que a vontade de mudar para ajudar os parceiros a resgatarem o fogo da paixão. Em certos casos, a intervenção de um terapeuta de casal é bem-vinda.
“Não espere que a mudança parte sempre do parceiro. Busque informação, aprenda! Se sentir necessidade de mais aconchego, fale com o parceiro, abrace mais, demonstre mais afeto. Isso será muito importante até porque este será o modelo a ser usado pelos seus filhos”, aconselha Dra. Sylvia, publicado pelo site Vila Mulher.
Então, que tal começar hoje ? Um beijo molhado, demorado e com muito tesão ?
Lu =)
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