Dispareunia ou vaginismo, problema que faz mulheres ficar anos sem fazer sexo
Programa de Reabilitação e Orientação Sexual (Prosex) confirma: muitas mulheres chegam a ficar sem fazer sexo por mais de 10 anos!
No Brasil, 30% delas confessaram que não têm orgasmo. Já 35% têm alguma dificuldade de sentir desejo e 21% sentem dor na relação sexual. Diagnosticado a partir do simples exame de toque, o tratamento de contração dos músculos perineais feitos pela fisioterapia uroginecológica são capazes de resolver o “problema” em apenas um mês.
Algumas alterações como infecções urinárias e vaginais podem causar um processo inflamatório responsável pelos desconfortos na hora da relação sexual, e depois disso pode desencadear uma dispareunia ou vaginismo. Na dispareunia de entrada causa desconforto no inicio da relação sexual, e alguns casos persistem durante toda a relação sexual. Já o vaginismo, em muitos casos, a mulher nem chega a ser penetrada, pois existe uma contração dos músculos perineais e o canal vaginal se fecha. “Em alguma pacientes, mesmo não havendo nenhum problema físico, a dor simplesmente persiste e pode durar anos. Mas para qualquer um dos casos existe tratamento”, explica Débora Pádua fisioterapeuta uroginecológica da Clínica Dr José Bento de Souza.
Segundo Débora, com o exame de toque é possível perceber o medo enorme que algumas mulheres sentem de que algo chegue perto do canal vaginal “Algumas chegam a dar pulos na maca de tanto medo. Quando consigo fazer o exame percebo que a musculatura está toda alterada com uma tensão completa que precisa ser mudada e é aí que começamos o tratamento”, relata.
O primeiro passo é fazer com que cada mulher reconheça o próprio corpo, a musculatura e o canal vaginal. O tratamento é feito por eletrodos transvaginais, onde a musculatura perineal é estimulada para alcançar o relaxamento. Indolor, a sessão dura cerca de 40 minutos e deve ser feita uma vez na semana. Junto com a eletroestimulação é feito o uso de outras técnicas que são associadas para que a musculatura volte a ter movimentos normais de contração e relaxamento. E no máximo em um mês e meio a melhora pode chegar a 80%, na maioria dos casos. “Já vi pacientes de mais de 5 anos que choravam durante toda relação sexual de dores e em apenas uma sessão já conseguiram ter a penetração normal”, declara Débora.
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